caminho do meio fatima irene
coração...
Coração,
vê se entende...
melhor é não amar.
A vida seria mais simples,
escolhas talvez mais fáceis,
cada coisa em seu lugar,
coração.
Coração,
vê se compreende...
Melhor olhar com os olhos da mente.
Ela é sábia e racional,
decide tudo tão bem e
sem confusão,
coração.
Coração,
espelhe-se nos pés
que pisam somente o chão
onde a vida real acontece!
Ai, coração...
não me entristece!
Coração,
você quer pisar em nuvens!
Quer ir por lugares estranhos,
e insiste que seu tamanho
é maior que todo o resto.
Ah, coração, seja modesto...
Coração,
porquê quer ver com sentimentos?
Porquê não há argumentos
que o faça desistir?
Você dói, coração.
Coração, você dói.
Mas você,
coração,
você aquece meu peito,
e por isso,
não tem jeito,
acho que sempre vou
te ouvir.
Postado por Luz Noturna às 09:29 0 comentários Marcadores: Poesia
domingo, 21 de setembro de 2008
Quem disse que o mundo é fácil, a vida é simples e dá prá ter tudo?
Não, o mundo não é fácil.
Não, a vida não é simples.
E - definitivamente - não, não dá prá se ter tudo.
As vezes a alegria empata com a tristeza. Faz parte.
As vezes chove mais do que faz Sol. É preciso.
As vezes... estamos longe... assim é a vida.
Postado por Luz Noturna às 18:20 0 comentários sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Ah, o coração por tal distância!
Sentimentos...
Adentra, meu amor!
Na tempestade de sensações, afoga minha alma.
Transborda o meu corpo, de mim mesma tão guardado
para esse doce momento.
Me seca...com teu calor de ser Sol.
Eterniza.
Postado por Luz Noturna às 09:33 0 comentários Marcadores: Poesia
Tu....
quem és?
Quem bate em minha porta?
Que trazes nas mãos
e no coração?
Quem se me apresenta?
Tu....
quem és?
Quem toca em minha vida?
O quê vai em tua mente?
Onde estão teus pés?
Onde queres pousar?
Tento enxergar-te além do vão.
Postado por Luz Noturna às 09:33 0 comentários Marcadores: Poesia
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Passagem - Fatima Irene Pinto
Tudo está consumado e já vai passando...é agora uma passagem branda, pacífica e sem tumultos...é uma travessia amena, serena e sem insultos, para que nossas retinas registrem e guardem apenas a doce lembrança de nossos iluminados e risonhos vultos, na hora do nosso único e supremo "culto " ...você nos meus braços - meu menino -e eu nos teus braços - tua menina.
Ao longo dos meses fomos assolados por tempestades revoltas, circunstâncias adversas...fomos pegos de surpresa pelo vendaval das nossas imperfeições e nosso amor, qual pequena muda que lograra crescer e ganhar altura, rendeu-se com espanto à noite escura de nossas diferenças, omissões,hostilidades confessas ou camufladas.
Eu sigo agora, carregando uma alma vazia.Tu segues pleno de ti mesmo, alimentado da adoração incomparável de poetisas solitárias, teresas e marias tantas...
Eu sigo carregando um legado estranho, que me chegou com todos os aparatos da tecnologia...um cartão e um poema que eu não inspirei e nem suscitei em ti...um cartão de rara beleza, maquiado com destreza por uma outra maria, onde se lê a apologia do imenso amor que tão bem sabes cultivar...por ti !
Postado por Luz Noturna às 23:23 0 comentários Caminho do Meio - Fatima Irene Pinto
Reparaste que eu avanço na exata proporção do teu recuo? Se te mantivesses no caminho do meio eu não precisaria avançar e tampouco tu precisarias recuar ...
Reparaste que eu encho a tua taça na mesma proporção de que ela se me apresenta sempre vazia? Se ela se mantivesse à meia borda, por certo eu não a transbordaria ...
Reparaste que eu falo demais na exata medida em que tu falas de menos? Se ao invés de silêncio retornasses as minhas falas, na tua fala, o meu próprio silêncio se equilibraria ...
Reparaste que todos os meus sins se contrapõem a todos os teus nãos ? Se houvesse alguns sins dentre os teus nãos, os meus próprios sins aprenderiam a dizer talvez e no talvez, os nossos sins e nãos se reconciliariam ...
Avança um pouco para que eu consiga recuar.
Transborda um tanto a minha taça para que eu possa esvaziar.
Rasga de leve o teu silêncio para que eu aprenda a me calar.
Articula algumas afirmações para que eu aprenda a me negar.
Fica da minha altura para que eu não tenha que esticar.
Equilibra assim os nossos pratos para além da nossa guerra de egos. ...
E só então, em plenitude e verdade, eu poderei te amar ...
Fátima Irene Pinto
Coração,
vê se entende...
melhor é não amar.
A vida seria mais simples,
escolhas talvez mais fáceis,
cada coisa em seu lugar,
coração.
Coração,
vê se compreende...
Melhor olhar com os olhos da mente.
Ela é sábia e racional,
decide tudo tão bem e
sem confusão,
coração.
Coração,
espelhe-se nos pés
que pisam somente o chão
onde a vida real acontece!
Ai, coração...
não me entristece!
Coração,
você quer pisar em nuvens!
Quer ir por lugares estranhos,
e insiste que seu tamanho
é maior que todo o resto.
Ah, coração, seja modesto...
Coração,
porquê quer ver com sentimentos?
Porquê não há argumentos
que o faça desistir?
Você dói, coração.
Coração, você dói.
Mas você,
coração,
você aquece meu peito,
e por isso,
não tem jeito,
acho que sempre vou
te ouvir.
Postado por Luz Noturna às 09:29 0 comentários Marcadores: Poesia
domingo, 21 de setembro de 2008
Quem disse que o mundo é fácil, a vida é simples e dá prá ter tudo?
Não, o mundo não é fácil.
Não, a vida não é simples.
E - definitivamente - não, não dá prá se ter tudo.
As vezes a alegria empata com a tristeza. Faz parte.
As vezes chove mais do que faz Sol. É preciso.
As vezes... estamos longe... assim é a vida.
Postado por Luz Noturna às 18:20 0 comentários sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Ah, o coração por tal distância!
Sentimentos...
Adentra, meu amor!
Na tempestade de sensações, afoga minha alma.
Transborda o meu corpo, de mim mesma tão guardado
para esse doce momento.
Me seca...com teu calor de ser Sol.
Eterniza.
Postado por Luz Noturna às 09:33 0 comentários Marcadores: Poesia
Tu....
quem és?
Quem bate em minha porta?
Que trazes nas mãos
e no coração?
Quem se me apresenta?
Tu....
quem és?
Quem toca em minha vida?
O quê vai em tua mente?
Onde estão teus pés?
Onde queres pousar?
Tento enxergar-te além do vão.
Postado por Luz Noturna às 09:33 0 comentários Marcadores: Poesia
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Passagem - Fatima Irene Pinto
Tudo está consumado e já vai passando...é agora uma passagem branda, pacífica e sem tumultos...é uma travessia amena, serena e sem insultos, para que nossas retinas registrem e guardem apenas a doce lembrança de nossos iluminados e risonhos vultos, na hora do nosso único e supremo "culto " ...você nos meus braços - meu menino -e eu nos teus braços - tua menina.
Ao longo dos meses fomos assolados por tempestades revoltas, circunstâncias adversas...fomos pegos de surpresa pelo vendaval das nossas imperfeições e nosso amor, qual pequena muda que lograra crescer e ganhar altura, rendeu-se com espanto à noite escura de nossas diferenças, omissões,hostilidades confessas ou camufladas.
Eu sigo agora, carregando uma alma vazia.Tu segues pleno de ti mesmo, alimentado da adoração incomparável de poetisas solitárias, teresas e marias tantas...
Eu sigo carregando um legado estranho, que me chegou com todos os aparatos da tecnologia...um cartão e um poema que eu não inspirei e nem suscitei em ti...um cartão de rara beleza, maquiado com destreza por uma outra maria, onde se lê a apologia do imenso amor que tão bem sabes cultivar...por ti !
Postado por Luz Noturna às 23:23 0 comentários Caminho do Meio - Fatima Irene Pinto
Reparaste que eu avanço na exata proporção do teu recuo? Se te mantivesses no caminho do meio eu não precisaria avançar e tampouco tu precisarias recuar ...
Reparaste que eu encho a tua taça na mesma proporção de que ela se me apresenta sempre vazia? Se ela se mantivesse à meia borda, por certo eu não a transbordaria ...
Reparaste que eu falo demais na exata medida em que tu falas de menos? Se ao invés de silêncio retornasses as minhas falas, na tua fala, o meu próprio silêncio se equilibraria ...
Reparaste que todos os meus sins se contrapõem a todos os teus nãos ? Se houvesse alguns sins dentre os teus nãos, os meus próprios sins aprenderiam a dizer talvez e no talvez, os nossos sins e nãos se reconciliariam ...
Avança um pouco para que eu consiga recuar.
Transborda um tanto a minha taça para que eu possa esvaziar.
Rasga de leve o teu silêncio para que eu aprenda a me calar.
Articula algumas afirmações para que eu aprenda a me negar.
Fica da minha altura para que eu não tenha que esticar.
Equilibra assim os nossos pratos para além da nossa guerra de egos. ...
E só então, em plenitude e verdade, eu poderei te amar ...
Fátima Irene Pinto